Profª Franciele Cristiane de Oliveira Costa
Ciências
A água, um bem tão precioso, tão
bonito e refrescante, ao mesmo tempo tão poluído e degradante. Esta mesma água
que nos encanta ao vermos uma cachoeira, ao vermos o mar, nos entristece ao
vermos um rio a secar.
A água tão límpida, tão
necessária, tão bela... . Muitos, porém, perdem suas plantações, seus animais,
sua vida, pela falta dela.
Plantas, animais, homens,
mulheres, crianças, nós, eu, você, ele, os outros, todos dependem da água.
Contudo, alguém é responsável em cuidar deste bem, que ao mesmo tempo é de
todos, mas não é de ninguém.
Quem terá o poder de voltar e
fazer diferente? Não esperar o rio secar, não esperar a terra rachar, não
esperar o gado morrer, não esperar nossos irmãos caírem de joelhos, pedindo
ajuda do céu; ajuda que, muitas vezes, pode vir também da terra, de uma terra
que somos nós, de uma Terra que pede socorro, de uma água que chora, que
escorre, ainda que escondida por entre as rochas, pedindo ajuda, nos mostrando
que ainda existe esperança.
A água é forte, arrasa casas,
construções, cidades inteiras, mas também é frágil, suscetível a todos os
impactos, a toda poluição, a toda degradação do homem, mas ainda sobrevive,
levando esperança quando chega.
Quando chega.
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