terça-feira, 25 de novembro de 2014

Seed fecha Ceebjas pelo Estado



Educadores(as) são pegos(as) de surpresa com notícia de que poderão ser removidos(as) para outras escolas no próximo ano

Final de ano chegando e o que todo mundo espera é celebrar o ano que passou e planejar as ações para o ano que vem chegando. Entretanto, um presente de grego, muito parecido com o cavalo de madeira que os troianos receberam durante a Guerra de Troia, promete atrapalhar os festejos de final de ano e os planos para 2015 de muita gente da Educação de Jovem e Adultos (EJA), estudantes, professores(as) e funcionários(as).
De forma silenciosa e por fora das oficialidades, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) tem orquestrado o fechamento de Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos (Ceebjas) pelo interior do Paraná. São os casos de Palotina, Jacarezinho e temos notícia de encerramento de turmas em Irati. Nos três municípioscom procedimentos duvidosos. Contatos com a escola feitos por telefone, processos demorados e burocráticos e decisões tomadas em gabinete desconsiderando a realidade das escolas, da comunidade e da especificidade da EJA.
Em Jacarezinho o processo começou em novembro de 2013, quando o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Jacarezinho solicitou a Seed a prorrogação da locação do imóvel onde já se encontra instalado o Ceebja Professora Geni Sampaio Lemos. O processo passou o ano vagando por vários departamentos e somente retornou ao Núcleo no mês passado, com a notícia de que a escola seria fechada e as turmas transferidas para a Escola Imaculada Conceição. O motivo seria o valor do aluguel que passou de 4mil para 15mil.
Entretanto, a Seed não procurou a imobiliária para negociar o valor, tendo em vista a importância daquele imóvel para aquela comunidade escolar. Quem o fez o contato foi a própria direção do Ceebja. Na negociação, a diretoria conseguiu ajustar o valor do aluguel que baixou para R$ 6.800,00, mas a Seed, até o momento, não se pronunciou. As matrículas continuam sendo recebidas pelos funcionários(as) mesmo sem poder homologá-las junto ao sistema da Seed.
Já em Palotina, no início do segundo semestre deste ano, funcionários(as) do Ceebja foram impedidos de efetuar matrículas para o período matutino e vespertino. No início de novembro, receberam a notícia de que a instituição fecharia as portas de vez a partir de 31 de dezembro. O NRE de Toledo informou que as aulas seriam apenas transferidas para outra escola, porém, somente ofertadas no período noturno. O interessante é que, em outubro, o imóvel foi relocado após um pedido do NRE (feito em março desde ano).
Indignados(as), educadores(as), estudantes e comunidade escolar do Ceebja de Palotina se organizaram na busca de reverter a determinação. Manifestações, abaixo-assinado, conversa com vereadores, prefeito e deputados estaduais, audiência com a Promotoria Municipal e divulgação na imprensa pressionaram a Seed a voltar atrás na decisão. Na última quarta-feira (19), depois de uma manifestação na cidade com a participação da direção do Núcleo Sindical da APP, a Secretaria voltou atrás na decisão e informou que as matrículas estão abertas normalmente, tanto para o período noturno quanto para o diurno.
Na tarde do dia 19 (quarta), a APP-Sindicato recebeu a informação de que o NRE de Irati telefonou no Ceebja e solicitou à pedagoga que orientasse os(as) professores(as) a irem ao Núcleo em busca de aulas, porque a Seed não abrirá mais turmas em 2015 naquela escola. Mais uma vez, os(as) educadores(as) são informados(as) por telefone do fechamento de turmas. Até o momento, a entidade não teve acesso a nenhum comunicado oficial da Seed sobre o caso, mas já está tomando providências para saber o que está acontecendo e impedir o fechamento.
Por falta de informação antecipada sobre o fechamento seja de turma ou de escolas inteiras, os(as) educadores(as) não tiveram sequer como se inscrever para o concurso de remoção. Fato que caracteriza desrespeito com os(as) trabalhadores(as) e tem aumentado ainda mais o clima de revolta na comunidade escolar.
Mobilização - Nada disso é novo para a categoria. Em 2012, as Ações Pedagógicas Descentralizadas da Educação de Jovens e Adultos (APEDs) foram fechadas e os alunos(as) recolocados para escolas estaduais. Em 2013, a demanda da EJA nas escolas de todo Estado foi diminuída após uma visita não muito bem-vinda do então secretário de educação Flávio Arns e sua equipe. Por fim, no final de 2013 e começo deste ano, a Seed publicou as instruções 08/2013 e 02/2014, que restringiram mais uma vez o processo de oferta da EJA.
Há anos a APP se mobiliza e briga pela oferta, manutenção e melhora dessa modalidade pública e gratuita de educação. Já no começo de 2014 aconteceu uma reunião estadual, na APP no dia 30 de janeiro, com participação de mais de 500 pessoas para debate e encaminhamento de ações contra a instrução 02/2014. No dia 26 de fevereiro, houve uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) sobre a EJA, além de reuniões em vários Núcleos Sindicais da APP envolvendo mais de 100 municípios em todo estado debatendo o tema diretamente com a base. No dia 26 de setembro, na sede da entidade, mais uma reunião da EJA envolveu cerca de 300 pessoas. No começo de novembro (03), outra Audiência Pública, proposta pelo deputado Professor Lemos em parceria com a direção estadual da APP-Sindicato e o Fórum Paranaense de EJA, aconteceu na Alep.
Segundo a secretária Educacional da APP, professora Walkíria Olegário Mazeto, o cenário poderia estar bem pior se não fosse a organização da categoria. “Sempre estivemos mobilizados e isso garantiu que o desmonte da EJA não fosse pior durante todo o primeiro mandato, em especial 2014, quando o Deja/Seed buscou intensificar o processo de esvaziamento das escolas para depois providenciar o fechamento das mesmas”.
Chamada Pública – Outro problema que incomoda a categoria é silêncio da Seed na divulgação do período de matrícula nesta modalidade. Em momento algum a Secretaria divulgou sequer as datas de períodos de matrícula prevista na instrução publicada por ela mesma. Segundo a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, a chamada pública é competência dos estados e municípios.
No caso da EJA, a chamada pública é composta por um conjunto de ações contínuas promovidas e financiadas pelo Estado, com a finalidade de assegurar ampla publicização da oferta. As ações são integradas entre os diversos setores da administração pública estadual e municipal, de entidades da sociedade civil organizada e de movimentos sociais e populares. Pressupõe o caráter diagnóstico, formativo e informativo com implementação em curto, médio e longo prazos. Mas nada disso aconteceu.
Diante dos últimos fatos o Fórum Estadual da EJA fará uma reunião no dia 28 de novembro (sexta-feira) no prédio histórico da UFPR em Curitiba, a partir das 9h.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Dia 26 tem paralisação – Mais educação, nenhuma violência

Luto pela democracia! Luto pela escola pública!

Nesta quarta-feira (26), haverá paralisação da educação pública no Paraná com grande Ato em Curitiba. Os motivos são as constantes violências sofridas pelos(as) trabalhadores(as) da Educação pública no Estado. Seja pela violência física e verbal que aconteceu no dia 4 de novembro na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), seja pelos constantes ataques que a categoria sofre todos os dias.
Faltam funcionários(as), as salas de aulas estão superlotadas, os processos nas escolas são demorados e burocráticos, o Sistema de Atendimento à Saúde não funciona, o governo não paga os direitos assegurados na carreira como as promoções e progressões, escolas estão sendo fechadas, falta de condições adequadas de trabalho e por aí vai. São inúmeras as motivações que levaram a categoria a optar por paralisação.

Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão esse ato será uma resposta ao triste episódio da Alep como também uma denúncia à situação deplorável que está a Educação. “Precisamos levar esse debate para a sociedade, debater com os estudantes e comunidade escolar. Reforçar a defesa da nossa carreira, dos nossos direitos enquanto educadores(as). Nós não podemos aceitar os ataques que a Educação paranaense vem sofrendo neste final de ano”.

Portanto, dia 26, todos e todas em Curitiba a partir das 9 horas em frente ao Palácio Iguaçu lutando pela democracia e pela escola pública!
 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

20 de Novembro dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.

A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em 1978, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.
Confira os trabalhos produzidos pelos educandos do colégio:








crédito das fotos: Rudison Luiz Ladislau

MANIFESTO DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014

 Neste 20 de novembro de 2014, entidades do movimento negro e ativistas anti-racistas saem as ruas para celebrar, pelo 11º. Ano, a luta de Zumbi e de todos os quilombolas. Passados mais de 126 anos da abolição inconclusa, negros e negras brasileiros enfrentam ainda obstáculos de natureza estrutural para conquistar sua plena igualdade. 

Ainda que nos últimos anos conquistássemos algumas importantes políticas públicas de inclusão racial, como as cotas nas universidades e nos concursos públicos, a Lei 10639/03, a instituição de ministério, secretarias e conselhos em âmbito federal, estadual e municipal para elaboração de políticas de igualdade racial, o racismo continua impregnado na sociedade brasileira. 
O racismo expressa-se: 
- pelo genocídio da juventude negra demonstrado com o crescimento de homicídios de jovens negros e negras, a maioria cometido por forças policiais. 
- pelas ações de intervenção urbana que isolam as periferias das grandes cidades, condenando a maioria negra a viver em condições precárias. 
- pela pouca presença de negros e negras e da agenda anti-racista nos espaços institucionais do Executivo, Legislativo e Judiciário. 
- pela recusa das universidades estaduais paulistas, USP e Unicamp a implantarem sistemas de cotas. 
- pela invisibilidade de negros e, principalmente, da agenda anti-racista nos meios de comunicação de massa, sem contar a visão distorcida e preconceituosa em que personagens negros e negras são retratados nos produtos midiáticos. Se 
- pela insuficiência de recursos dos orçamentos públicos para os órgãos de combate ao racismo, pela não implantação de legislações já aprovadas de combate ao racismo, bem como as políticas de inclusão racial. 
Entendemos que as causas deste racismo são estruturais. Todos os indicadores socioeconômicos demonstram que as pirâmides sociais e raciais coincidem, com brancos no topo, negros e negras na base. Em momentos de crise e estagnação econômicas, a população negra é a principal atingida. Para tanto, são necessárias reformas profundas que levem a constituição de outro modelo de sociedade, cujas instituições estejam organizadas de forma a atender as demandas da maioria da população que é negra. Diante disto, a agenda da 11ª. Marcha da Consciência Negra defende sete eixos: 
1 – REFORMA POLÍTICA. É fundamental impedir que o Poder Econômico continue interferindo sem qualquer controle nos pleitos eleitorais e na condução das instituições governamentais. É urgente uma reforma política que implante o financiamento exclusivamente público das campanhas eleitorais, combate tenaz aos “caixas dois” das campanhas, e que criem sistemas de participação direta da população na tomada de decisões e mecanismos que garantam uma maior presença de candidaturas negras nos partidos políticos com condições reais de elegebilidade. A presença das doações privadas nas campanhas tem criado uma “privatização da política” gerando uma situação favorável para relações promíscuas entre Estado e iniciativa privada, desrespeitando o princípio básico da democracia que é um governo do povo e para o povo. Plebiscito realizado em setembro por movimentos sociais demonstraram que quase 8 milhões de cidadãos defendem a reforma política. 
2 – REFORMA DA MÍDIA. É urgente a aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Democratização da Mídia que estabelece mecanismos de impedimento do monopólio dos meios de comunicação e de controle social da comunicação. Não é possível uma democracia existir em uma sociedade em que onze famílias controlam os fluxos de informação e a produção de entretenimento, com predominância de uma empresa, a Globo. O poder da mídia constrange governos eleitos democraticamente, atua na deformação da opinião popular sobre a participação política, invisibiliza negras e negros e a agenda antirracismo, impõe as agendas do grande Capital e tem a intenção de transformar a sociedade em massa de consumidores e não cidadãos. A invisibilidade de negros e negras e da agenda anti-racista é uma das consequências do monopólio midiático. 
3 – PELA DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA, PELO FIM DOS AUTOS DE RESISTÊNCIA E CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL. As periferias ainda vivem em verdadeiros “estados de sítio”, com execuções extrajudiciais, prisões arbitrárias e invasões de domicílios sem mandados. A concepção militar das forças policiais criam um caldo de cultura favorável para tratar a população como inimiga. Os critérios raciais são aplicados na definição de suspeitos e no trato mais violento por parte dos policiais. É urgente que a polícia se desmilitarize e se torne uma força civil com mecanismos de controle social. Também é necessário acabar com o instrumento dos autos de resistência que encobrem assassinatos cometidos por policiais. Também o movimento negro é contrário a proposta de redução da maioridade penal que virou bandeira de campanha dos setores mais reacionários da sociedade. Defendemos a plena aplicação do Estatuto da Criança e Adolescente para garantir as crianças, adolescentes e jovens o pleno respeito aos seus direitos. 
4 – PELA DESTINAÇÃO DE MAIS RECURSOS PARA AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO RACIAL. Os órgãos específicos de combate ao racismo sofrem de falta de recursos. Muitas das políticas de inclusão racial aprovadas nos últimos anos tem dificuldade de serem aplicadas por isto. O orçamento da Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) de 2013 é equivalente a R$0,60 por negro e negra brasileiro. Diante disto, defendemos a criação de Fundos de Políticas de Inclusão Racial com verbas vinculadas no orçamento federal, estadual e municipal cujas aplicações serão de acordo com os planos aprovados nas conferências participativas e controlados pelos conselhos com participação do movimento negro. 
5 – IMPLANTAÇÃO DAS LEIS ANTIRRACISMO E DE PROMOÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA – tem se tornado comum a inobservância de decretos presidenciais, leis e direitos constitucionais no campo antirracismo e de promoção da população negra, por isso exigimos a implantação das leis federais e aprovação de estaduais correlatas: que tipifica e estabelece pena aos crimes de racismo (Lei 7.716/89 – Lei Caó), que obriga o ensino da história da África e dos afrodescendentes nas escolas (Lei 10.639/03), que institui o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10), que estabelece cotas nas universidades públicas federais (Lei 12.711/12), que estabelece 20% das vagas dos concurso para o serviço públicos para negras e negros (Lei 12.990/14), que estabelece direitos trabalhistas as empregadas domésticas (PEC 72), que oficializa o Hino à Negritude (Lei 12.981/14), que estabelece procedimentos para titulação de terras quilombolas (Decreto. 4887/2003), dentre outras. 
6 – PELO DIREITO DE EXPRESSÃO DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA. O racismo se expressa pela perseguição sistemática as religiões de matriz africana. Casas de candomblé e terreiros de umbanda são freqüentemente atacados por grupos fanáticos, seguidores destas religiões são perseguidos, inclusive nas escolas públicas. Isto coloca em risco a noção de Estado laico e de direito a expressão religiosa. 
7 – CONTRA O MACHISMO E O FEMINICÍDIO E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NEGRA – Os dados do relatório do Ministério do Desenvolvimento Social de 2011 mostram das famílias cadastradas no Cadastro Único (que possibilita o recebimento do Bolsa Família), 90,3% são chefiadas por mulheres e 9,7% por homens. Entre os beneficiários do Bolsa Família, 93,1% tem a mulher como principal responsável. Dos responsáveis pelas famílias beneficiadas, 69% são negros e 30% brancos. O perfil dos jovens que nunca vão a escola: 59,87% são negros e oriundos de família chefiadas por mulheres negras. Perfil semelhante se observa nos jovens assassinados nas periferias das cidades brasileiras. Tudo isto aponta que a violência contra a mulher negra expressa nestes dados e outros mecanismos, como o feminicídio, a mortalidade materna, a violência doméstica, entre outros, retroalimenta a cadeia do racismo. Por isto, a luta pela equidade e empoderamento da mulher negra é tarefa central para a democratização efetiva da sociedade brasileira. 
Estes sete pontos sintetizam a estratégia política do movimento negro, apontando para a necessidade de mudanças estruturais para que o combate ao racismo dê um salto de qualidade. 
fonte: http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2014/11/19/20-de-novembro-dia-de-zumbi-de-dandara-e-de-marchar-pela-vida/ 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Colégio Iraci recebe aproximadamente 500 mudas de árvores nativas e frutíferas

Por Rudison Luiz Ladislau
Ontem, dia 19 de novembro, foi realizado nas dependências do colégio, a entrega de aproximadamente 500 mudas de árvores nativas e frutíferas, pelos técnicos da Tractebel Energia, que além da entrega , ministraram uma palestra sobre preservação ambiental, dando ênfase a importância a água.
Essa atividade, é uma conquista, resultante de uma solicitação realizada pelos educandos do Projeto de Agroecologia, turma da educadora Eliane do Valle. Com isso, os próximos dias, serão destinados para o plantio dessas mudas no interior e entorno do colégio.

Ainda durante a visita, os técnicos assumiram o compromisso de ainda este ano, trazer novas mudas de árvores que serão distribuídas a todos os educandos do colégio.



Iniciaram os Conselhos de Classes Participativos do 2º semetre

Por Rudison Luiz Ladislau

Desde segunda-feira, dia 17 de novembro, está ocorrendo os Conselhos de Classes Participativos do 2º semestre, momentos de socialização, debates e aprofundamento de avaliação de todas as questões relacionadas a escola e aos processos de ensino-aprendizagem. Nesse processo, os educandos, pais e educadores, com participação ativa, constroem um processo avaliativo mais amplo, que possibilita a superação dos limites postos, ou seja, se trata de uma concepção de avaliação que não se encerra em si mesma. Confira as fotos:




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Nota do Sindijor de apoio ao MST e contra a retirada das famílias acampadas em Quedas do Iguaçu

O Paraná, um dos estados com maior concentração de terra do país, é um reflexo do atraso social promovido pela expulsão do homem do campo e da política de favorecimento do monocultivo regado a agrotóxico. Não por acaso as terras paranaenses estão entre as que mais registram conflitos no campo.

A mais recente e alvo de possível confronto entre camponeses e o Estado é a ocupação da área pertencente a Araupel, em Quedas do Iguaçu. Organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), os camponeses buscam a expropriação da terra, uma das melhores para a produção de alimentos, hoje utilizada exclusivamente para a exportação de madeira.

Os Sem Terra se organizam em 2,5 mil famílias e denunciam que as atuais terras da empresa tem um histórico de concentração, grilagem e assassinatos na região. Mais recentemente as famílias relatam que têm sido ameaçadas pela polícia.

Uma reintegração de posse ganha pela Araupel promete complicar mais ainda a situação. Sobretudo porque o governo estadual, comandado agora por Valdir Rossoni, deve usar a força policial para retirar as famílias do local.

Por este motivo, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) vem a público para denunciar o governador em exercício pelo uso de força contra movimentos sociais. A diretoria do Sindicato também deixa claro sua posição a favor da reforma agrária e da distribuição de terras concentradas nas mãos de grandes empresas e latifundiários. A diretoria também pretende acompanhar casos de abusos de autoridade contra jornalistas.

Autor: Diretoria SindijorPR

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

MOSTRA DE ARTES DO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO IRACI SALETE STROZAK E ESCOLA MUNICIPAL HEBERT DE SOUZA

Por: Jaqueline Boeno D'Avila

Esse ano o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), comemorou 30 anos de história e luta. Para expressar o significado da sua histórica luta aconteceram em diversas escolas do país intervenções artísticas em celebração aos 30 anos de sua trajetória nas áreas de Reforma Agrária, como acampamentos e assentamentos.
            Como as nossas escolas do Assentamento Marcos Freire em Rio Bonito do Iguaçu fazem parte da luta pela terra, realizamos a nossa 1° Mostra de Artes, ontem dia 12 de Novembro, pensada e organizada pelo Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak e Escola Municipal Herbert de Souza. Um momento organizativo de toda a comunidade escolar, com o envolvimento ativo de estudantes, educadores, funcionários, direção das escolas e pais.
            A mostra de artes teve como intencionalidade a vivência da arte e comemoração dos 30 anos de existência e luta do Movimento Sem Terra. Com diversas apresentações artísticas como: teatro, dança e música embalou o nosso dia o retrato da nossa luta diária por permanência nos assentamentos da região. Na mostra foram expostos os trabalhos feitos em sala pelos estudantes em relação aos conteúdos trabalhados pelos educadores, porque a nossa prática pedagógica é baseada na relação do conhecimento com a vida.
Em diversos momentos as apresentações culturais representavam a história do MST e a cultura camponesa dos nossos trabalhadores rurais. Também foi um momento de troca de experiências e realização de oficinas feitas pelos estudantes do Curso de Formação de Docentes, conhecido como Magistério com as crianças da educação infantil da Escola Herbert de Souza e as escolas visitantes.

            Outras escolas do campo também se fizeram presente e trouxeram as suas apresentações culturais como o Colégio Estadual do Cavaco (Cantagalo), Colégio Estadual do Campo Pio-X (São Jorge do Oeste), Colégio Sebastiana Silverio Caldas e Izaltino Rodrigues Bastos (Pinhão), Colégio Estadual Sebastião Estevam da Costa e Escola Municipal Paulo Freire (Rio Bonito do Iguaçu, além da Casa Familiar Rural do município.




Crédito das fotos: Rudison Luiz Ladislau

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Escola se movimenta para realizar a Mostra de Artes

Por Rudison Luiz Ladislau

Quase tudo pronto para o início da Mostra de Artes da Escola Municipal do Campo Herbert de Souza e Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak. 
A Mostra será realizada nesta quarta-feira, durante todo o dia. Venha prestigiar!