quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A escola Iraci promove encontro do Vozes Sem Terra com os estudantes

No dia 21 de Outubro desse ano, aconteceu um encontro de formação e socialização da experiência de criação do site Vozes Sem Terra/ Landless Voices com os estudantes do Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak.
Os estudantes foram convidados a ver o website para dar sua opinião e falar um pouco sobre sua importância para a vida de nossos jovens. Um momento de apresentação para os estudantes do universo de possibilidades que esse instrumento de luta apresenta para eles, enquanto sujeitos sem terra na luta pela transformação social. 
Agradecemos imensamente pela contribuição das educadoras Else (Universidade de Londres) e Sônia (Universidade Federal do Paraná).



terça-feira, 19 de novembro de 2013

E você Jovem quer saber como produzir um Fanzine?


e 

Quer saber mais dicas????

Corra e Produza um Fanzine com sua turma!!!!


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O JovemZine e a Dança

O jovemZine e a dança

Em uma homenagem para os estudantes que fazem parte do grupo de dança "Reflexos da Luta", a professora Soniamara de Lima, com a ajuda de uma das integrantes do grupo produziram um fanzine em forma de registro de todas as apresentaçãos que realizaram em diferentes espaços e municípios. Assim, o JovemZine apresenta todos os momentos vividos pelo grupo nesse 1 ano de ensaios, apresentações, estudo e formação. A dança para eles é compreendida como instrumento de luta dos trabalhadores rurais-sem terra em mostrar sua arte para toda a sociedade.


JovemZine

JOVEMZINE

O fanzine é uma mini-revista que tem a intenção de divulgar situações cotidianas e chamar a atenção para uma temática considerada relevante ao coletivo e de interesse dos estudantes. É produzido mensalmente por duas ou mais turmas, existe um cronograma no mural da escola que se refere a cada mês quando uma ou mais turmas assumem o compromisso de produzir essa mini revista com objetivo de informar os estudantes. Então, é necessário perceber que é um trabalho contínuo e coletivo, que perpassa a sala de aula, discute aspectos de acompanhamento, divisão de tarefas, auto-organização e autonomia na gestão dos meios de comunicação da escola. Neste ponto, o conhecimento exerce uma função central de ser uma ferramenta para discussão concreta dos desafios que estão sendo postos para continuidade dessa prática. Toda a organização dos estudantes no Grêmio Estudantil, no Núcleo Dirigente dos Estudantes e no Coletivo de Comunicação, demonstra que a auto-organização é um elemento forte que dá respaldo para a realização das demais atividades que existem no colégio.
Segundo, a educanda do colégio Juliana Mello (2013) "o fanzine é coordenado por estudantes do Núcleo de Dirigentes dos Estudantes e acompanhado por um estudante da Licenciatura em Educação do Campo. É construído mensalmente com duas ou três turmas. Os estudantes do NDE vão até as turmas e lá socializam qual a proposta da atividade. Todo o processo do Fanzine busca os princípios da auto-organização e da liberdade de expressão dos estudantes. O NDE tem o papel de dar o direcionamento para a atividade, para que possua uma intencionalidade correspondente aos nossos objetivos. O jornal hoje indo para a sua 3 edição, é produzido pelo Coletivo de Comunicação da Escola, e por turmas que o assumem como trabalho de sala de aula. É acompanhado por uma pessoa responsável pela comunicação na região. A pauta é discutida coletivamente, a divisão das matérias também. As matérias são escritas e entregues a coordenação do jornal composta por estudantes do NDE, que são responsáveis por acompanhar todo processo de construção. Possui uma coordenação de estudantes do NDE e o acompanhamento de uma estudante da Ledoc, que são responsáveis por pensar em estratégias para que este possua uma intencionalidade ligados aos nossos objetivos". 
O fanzine não se configura como uma alternativa mercadológica. Pelo seu caráter amador, o fanzine estaria mais para uma cultura independente, livre das amarras do mercado, da imposição das grandes tiragens, da linguagem consensual para um público Genérico. O fanzine é um veículo de comunicação dirigida, que tem as dimensões do universo de seu público. Como na maioria das vezes os fanzines se identificam nas especificidades, é comum lidar-se com públicos reduzidos da mesma forma que proliferam indefinidamente os títulos e abordagens dessas publicações.
Dessa forma, gostaríamos de apresentar alguns fanzines elaborados pelas turmas do Colégio Iraci Salete Strozak que segue logo abaixo:

Estudantes das Turmas 9B e 9C

Adicionar legenda

 
 

O JORNAL ESCOLAR 'FRUTOS DA LUTA": UMA MARCA DOS ESTUDANTES

Os meios de comunicação no Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak
 
A inserção de uma proposta de comunicação que dialogue com as diferentes linguagens, vem sendo assumida pelo colégio, desde 2009. O processo de discussão sobre o desenvolvimento dos meios de comunicação surge da necessidade dos alunos terem um espaço para expressar suas ideias, seus aprendizados, suas culturas, relacionado tanto aos processos de formação da própria escola, quanto aos processos de formação do MST.
Cabe aqui apresentar os meios de comunicação elaborados na escola como o jornal escolar “Frutos da Luta”, o Fanzine “Mini-Revista” e a “Rádio Escola”. Esses três instrumentos de comunicação foram criados pela auto-organização dos alunos e, incentivados por professores, com a intenção de existir uma forma de comunicação entre eles e a escola. Surge então da demanda concreta do ato comunicativo, que mobilizou toda a escola para ajudar a pensar como seria a proposta e como seriam mantidos esses veículos citados.
O boletim escolar “Frutos da Luta” agrega diversos gêneros textuais e entre eles estão presentes nas edições: reportagens, notícias, editoriais, charges, poemas, desenhos e fotos. A 1ª edição do jornal escolar foi editada em julho de 2012. Essa edição foi o lançamento do que seria o surgimento do Coletivo de Comunicação na escola. As reportagens foram sobre a ocupação feita pelos estudantes no Núcleo de Educação em Laranjeiras do Sul, a comida enlatada, a proposta pedagógica da escola e sobre a realização das Conferências da Juventude que os alunos participaram.

Na 2ª edição, o jornal apresenta algumas mudanças em seu design e conteúdo, onde se denota um domínio maior da escrita por parte dos estudantes. Os assuntos abordados nesta edição do jornal são voltados para a descrição das atividades desenvolvidas na escola, desde seus projetos didático pedagógicos e para didáticos, até o envolvimento dos estudantes em outros espaços de formação.

 


A 3ª edição do jornal se apresenta como uma cara mais nova de se pensar e fazer a comunicação na escola, as reportagens, relatos, piadas e poemas demonstram as perspectivas que a juventude sente para com as possibilidades e desafios enfrentados pela escola. Nessa edição, as reportagens apresentam a organização da escola pelos complexos temáticos, sobre as péssimas condições das estradas em que os ônibus escolares fazem as linhas, a construção de uma cisterna para abastecimento de água, resgate da memória das festas realizadas pela escola e sobre a identidade dos jovens que morram em uma área de reforma agrária.

Além, de ser uma ferramenta de comunicação eficiente, o boletim consegue desenvolver o aprimoramento da escrita e da leitura, auxiliando os professores da disciplina de português e estimulando a cultura da leitura, ao passo que se torna prazerosa por ser fruto do próprio trabalho dos estudantes.