segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Neoliberalismo tenta avançar e os trabalhadores reagem: a luta se intensifica no Paraná


Por Rudison Luiz Ladislau

Se ficar o Richa come, se correr o Richa pega e se unir o Richa foge

A greve na rede estadual de ensino do Paraná continua, educadores permanecem em movimento nas diversas regiões e na capital, e cada dia que passa outras categorias aderem as grandes manifestações em defesa dos direitos da classe trabalhadora que estão sendo atacados pelo atual governador Carlos Alberto Richa (PSDB).
A educação pública paranaense da básica ao ensino superior, está passando por uma  das maiores crises da sua história, momento crítico que se instalou principalmente após a reeleição do governador Richa, quando então tem escancarado seu projeto neoliberal de sociedade, projeto esse que tem atacado principalmente a educação, mas não só.
Da escola à universidade pública, a precarização e o desmonte acontecem com o corte total de verbas para manutenção dessas instituições, inviabilizando qualquer possibilidade de funcionamento, através da redução do porte de escola, que na prática é o rebaixamento do número já insuficiente de funcionários, pedagogos, direção, ao fechamento de turma e a conseqüente superlotação das salas de aulas, a uma série de ataques aos planos de carreiras e outros direitos, arduamente conseguidos após décadas de luta, a tentativa de destinar os bilhões do fundo previdenciário para arcar outras contas do Estado, entre umas tantas outras medidas que agridem os direitos do conjunto dos trabalhadores, como o aumento de 40% no IPVA, aumento do pedágio, aumento do ICMS de mais de 90 mil itens, etc.
As medidas anunciadas atacaram frontalmente com os interesses da população, por isso, não há espaço para neutralidade, ou para qualquer tipo de discurso de conciliação, isso tem ficado evidente para todos, gerando uma série de movimentos, desde a educação, básica e superior, ao Detran, aos agentes penitenciário, ao movimento dos caminhoneiros, ao movimento estudantil e tantos outros que estão por iniciar.
Diante dos fatos, não há outra possibilidade se não a greve geral. Em todo o Estado, o sentimento de indignação e revolta cresce a cada dia, inclusive dentro daqueles setores da população que eram partidários deste desgoverno. Como resultado, a unidade de categorias e da classe, tantas vezes discutidas, nesse momento pode ser percebida como há muito não se tinha.
Agora que a luta aflorou, vai exigir muita organização e disposição de todos. O resultado é imprevisível, mas é certeza de peleia das grandes.

“Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga, não atiça o formigueiro! quem não pode com a formiga, não atiça o formigueiro!”


Confira as fotos das mobilizações de educadores da rede estadual, caminhoneiros e UNICENTRO ocorridas em Laranjeiras do Sul/PR em 23 de fevereiro









quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Educadores da região de Laranjeiras do Sul continuam mobilizados

Por Rudison Luiz Ladislau

"Nem que chova canivete,  não deixaremos de lutar por nossos direitos". Alertam os educadores mobilizados sob forte chuva, em frente ao NRE de Laranjeiras do Sul 

Mesmo com a forte chuva que caiu durante toda a tarde, centenas de educadores, vindos dos diversos municípios da região, se fizeram presentes na mobilização em frente ao Núcleo Regional de Educação de Laranjeiras do Sul. A mobilização de hoje, está acontecendo em todos os NRE's do Paraná, e deve envolver mais de 100 mil educadores. Ao mesmo tempo em que acontece os atos, um coletivo da categoria, representada pela APP-Sindicato, está reunido com a equipe do governo.

Confira as fotos:










quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

MPA manifesta apoio a Greve dos Educadores

MPA INFORMA
Movimento dos Pequenos Agricultores

Manifestação de apoio
O MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores com base nos municípios do território da Cantuquiriguaçu, e demais regiões do Estado do Paraná, têm como uma de suas grandes bandeiras de luta: Por uma educação do/no campo, para os trabalhadores. Por isto MANIFESTA seu apoio a greve geral realizada pela APP-Sindicato, a qual inicia no dia 09 de fevereiro de 2015. Compartilhamos o mesmo sentimento de revolta e repudio contra as ações do governo do estado, o qual tem sucateado a educação pública do Estado do Paraná, usurpando dos trabalhadores e trabalhadoras, o direito ao trabalho digno, ameaçando a integridade de suas famílias. E que nega aos educandos e educandas os direitos constitucionais de acesso e permanência na escola, bem como o direito a aprender, ameaçando o futuro deste Estado.
Estamos em LUTO, contra o Governo do Estado do Paraná que tem sucateado a educação, pois desrespeita o direito dos trabalhadores quando fecha turmas e escolas provocando o superlotação das turmas abertas, colocando em risco o processo de aprendizagem, quando deixa de investir em estruturas básicas necessárias para o bom funcionamento das escolas, pela precarização do transporte dos educandos e educandas expondo- os a riscos diários. Não queremos qualquer educação, queremos educação de qualidade para todos/as trabalhadores/as.
Reconhecemos a APP –Sindicato como representante dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, e este dia de luta e resistência desses que buscam a construção de uma nova perspectiva de Educação.
Solicitamos ao Governo do Estado do Paraná, que a APP-Sindicato, como entidade representativa dos (as) trabalhadores (as) da educação tenha suas reinvindicações atendidas, pois estas buscam assegurar garantias de educação pública de qualidade e de que os profissionais tenham seus direitos de condições de trabalho e salários dignos, que estão previstos na Constituição Brasileira. Garantir que se cumpra o direito a educação, é garantir que a sociedade possa avançar. EDUCAÇÃO DO CAMPO, DIREITO NOSSO DEVER DO ESTADO.

Laranjeiras do Sul, PR, 09 de Fevereiro de 2015.

Direção Estadual Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA

Moção de apoio do MST a Greve Geral

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
MST REGIÃO DA CANTUQUIRIGUAÇU
Rua Sete de Setembro 2885, CEP: 85.301-070 Laranjeiras do Sul – PR Fone/Fax: (0xx42) 3635-4329

 LUTAR! Construir Reforma Agrária Popular

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Região da Cantuquiriguaçú, Movimento Social que representa mais de 5 mil famílias assentadas e mais de 2 mil acampadas, MANIFESTA seu apoio a greve geral realizada pela APP-Sindicato, nesse dia 09 de fevereiro de 2015. Expressamos nossa solidariedade às reivindicações das trabalhadoras e dos trabalhadores na educação pública do Paraná.
O MST expressa seu repúdio ao tratamento dado às trabalhadoras e aos trabalhadores em educação e aponta a responsabilidade do Governo Estadual pela falta de funcionários (as) nas escolas, pelas salas de aula superlotadas, pelo desrespeito às promoções e progressões, pela falta de condições de trabalho.
Exigimos que o Governo do Estado do Paraná atenda de imediato as reenvidicações dos trabalhadores (as) na educação pública.
Solicitamos que a APP-Sindicato seja reconhecida como entidade representativa dos (as) trabalhadores (as) da educação pública do Paraná e que a categoria seja respeitada em todos os seus direitos. Além disso, as garantias de educação pública de qualidade e de que os profissionais tenham seus direitos de condições de trabalho e salários dignos, previstos na Constituição Brasileira. A democracia escolar é reflexo da democracia da sociedade e deve ser implementada em todos os espaços como responsabilidade do Governo do Estado do Paraná.
O MST também se solidariza a greve geral da APP e repudiamos o fechamento de escolas do campo adotado pelo governo do Estado.
FECHAR ESCOLA É CRIME.

 Laranjeiras do Sul, PR 09 de Fevereiro de 2015.


 Direção Regional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Estudantes de Cantagalo vão as ruas em defesa da educação

Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Olavo Bilac, no município de Cantagalo organiza grande ato em defesa da educação pública


Mostrando a disposição de luta histórica da comunidade escolar de Cantagalo, o Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Olavo Bilac, o maior colégio do NRE de Laranjeiras do Sul, organizou um grande ato em defesa da escola pública, neste sábado dia 14 de fevereiro. Na ocasião, centenas de estudantes, pais, mães, professores e funcionários, marcharam pela cidade, denunciando o desmonte de escola pública e exigindo que o atual governador resolva a atual pauta da educação. Durante a passeata  pelas ruas das cidades, vários comerciantes demonstraram o apoio a luta da educação.
Confira as fotos:














sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Nosso carnaval é na luta! Concentração é no Centro Cívico

Trabalhadores e trabalhadoras da educação permanecerão no Centro Cívico durante feriado

As barracas continuam colorindo a praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico de Curitiba. Mesmo com a histórica conquista dos(as) servidores(as), com a retira dos projetos impopulares do governador Richa da pauta de votação da sessão legislativa desta quinta-feira (12), os(as) educadores(as) não desarmaram a vigília por uma educação pública com mais respeito e qualidade.
Era hora do café da manhã no acampamento, quando o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes da Silva Leão, fazia, ainda meio sem voz pelo desgaste físico do embate do dia anterior, a fala de organização para os(as) trabalhadores(as) presentes. O presidente do sindicato esclareceu o que a greve dos(as) educadores(as) continua, conforme decidido na última assembleia geral da categoria.
"Temos que brigar pelo segundo bloco da nossa pauta. Temos um conjunto de atrasos que contemplam os PSSs, as escolas itinerantes, a Educação Especial, a superlotação das turmas e todo o tema da organização pedagógica, que passa pela infraestrutura das escolas e a necessidade, imediata, do retorno do porte das escolas de dezembro 2014. Temos muito o que fazer!", ressaltou.
Rotina no acampamento - A professora Noemi Dalazem, do Núcleo Sindical de Francisco Beltrão, concorda com a pauta de reivindicações da greve e por isso, está desde segunda-feira, acampada em frente à Assembleia."Temos passado o dia aqui, dormimos, escovamos os dentes, fazemos as refeições e passamos o dia aqui. Só não dá para arredar o pé! O sentimento de luta é mais forte, não vamos dar trégua para o governo", relata. "Infelizmente, a gente deferia confiar nos nossos governantes, mas se não ficarmos atentos, alguns deputados podem trabalhar contra a educação e, consequentemente, contra os nossos filhos. Por isso não vamos abandonar aqui, até definirmos a situação", complementa a professora.
A estrutura montada pela APP-Sindicato está pronta para permanecer e abrigar os trabalhadores e trabalhadoras da Educação com o mínimo de conforto durante este feriado. "Temos tentadas grandes, para proteger do sol e chuva, uma estrutura básica de atendimento à saúde, uma estrutura de segurança  e servimos também o café e janta para os manifestantes. Esse acampamento mostra a nossa força para resistência", afirma a secretaria de Administração e Patrimônio da APP, Mariah Seni Vasconcelos.
Quem passar pelo Centro Cívico hoje (13) perceberá um clima mais ameno que o dos últimos dias. No entanto, a força e a unidade da categoria continuam a dar o tom de organização e unidade nesta greve.

Fonte: http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=11025 


Charge: Deputados do Camburão


confira a lista com o nome dos membros da “Bancada do Camburão”:

Cristina Silvestri (PPS)
Claudia Pereira (PSC)
Luiz Carlos Martins (PSD)
Cantora Mara Lima (PSDB)
Artagão Junior (PMDB)
Gilberto Ribeiro (PSB)
Guto Silva (PSC)
Paulo Litro (PSDB)
Mauro Moraes (PSDB)
Hussein Bakri (PSC)
Maria Victória (PP)
Francisco Buhrer (PSDB)
Jonas Guimarães (PMDB)
Plauto Miró (DEM)
Ademar Traiano (PSDB)
Cobra Repórter (PSC)
Nelson Justus (DEM)
Tião Medeiros (PTB)
André Bueno (PDT)
Fernando Scanavaca (PDT)
Wilmar Reichembach (PSC)
Bernardo Ribas Carli (PSDB)
Romanelli (PMDB)
Pedro Lupion (DEM)
Evandro Junior (PSDB)
Felipe Francisquini (SD)
Tiago Amaral (PSB)

Fonte: http://www.esmaelmorais.com.br/2015/02/conheca-os-deputados-da-bancada-do-camburao-na-assembleia/ 

Não esqueça Romanelli

Essa é para o líder da bancada governista na ALEP, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) não esquecer.


Veja quem votou contra e a favor da Educação Paranaense

Deputado(a) amigo da Educação vota CONTRA o pacotaço

Amigos(as) da Educação


Inimigos(as) da Educação


Fotos da ocupação da ALEP

Confira algumas fotos da ocupação vitoriosa da Assembleia Legislativa do Paraná, realizada entre os dias 10 à 12 de fevereiro, que barrou a aprovação do 2º pacote de maldade do desgovernador Beto Richa.








Mais informações sobre a ocupação acesse: http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=11014,

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Beto caloteiro, cadê o meu dinheiro?


Greve, greve, greve, greve!!! é palavra de ordem dos educadores em Guarapuava


Educadores aprovam reinstalação da greve a partir de segunda (09)

Uma multidão de mais de sete mil educadores(as), de todo o Paraná, votou favorável a greve geral por tempo indeterminado


Um coro poderoso gritava: "Greve, greve, greve!". Foi assim que, por unanimidade, a categoria aprovou a reinstalação da greve geral, por tempo indeterminado, dos(as) trabalhadores(as) em educação pública do Paraná.  Oficialmente, a greve inicia às 07h da segunda-feira, dia 9. O desmonte das carreiras no Estado foi o elemento catalisador que levou milhares de professores, professoras, funcionários e funcionárias de escola a uma das maiores assembleias estaduais da categoria dos últimos anos. Cerca de dez mil educadores(as) participaram da assembleia, além de centenas de trabalhadores de outras áreas, estiveram no estacionamento do Guarapuava Esporte Clube neste sábado, dia 7.

Desde o início da manhã, com a chegada das caravanas vindas de vários municípios, era claramente perceptível a indignação dos(as) educadores(as). Faixas, camisetas, versões de músicas (usando o governador Beto Richa como mote) davam conta do que seria a assembleia. Na acolhida, o presidente da APP, professor Hermes Leão, destacou o momento histórico. Ao encaminhar a votação da retomada da greve geral - que estava suspensa desde abril do ano passado - a categoria ovacionou a proposta, encaminhada pelo Conselho Estadual da APP (que se reuniu na sexta-feira). 

Após a assembleia, a categoria saiu em caminhada, pela ruas de Guarapuava, para dar uma amostra das mobilizações que ocorrerão no Estado nos próximos dias, a começar pela concentração e audiência pública em frente a Assembleia Legislativa a partir das segunda-feira, dia 9, às 9h. Além da deliberação da greve, os(as) educadores(as) também aprovaram a:

PAUTA DA GREVE
1. Retirada ou rejeição dos projetos de lei PLC 06/2015 e o 60/2015 (a nomenclatura que receberam as duas mensagens enviadas pelo governador à Assembleia Legislativa do Paraná na última semana);
2. Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS, 1/3 de férias, auxílio alimentação, conveniadas);
3. Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar;
4. Retomada do Porte das Escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014).

PONTOS IMEDIATOS PARA NEGOCIAÇÃO
1. Retomada imediata dos projetos educacionais e programas;
2. Abertura e reabertura de turmas/matrículas, contra a superlotação das salas de aulas;
3. Nomeados de todos(as) os(as) concursados(as);

PROPOSTA DE CALENDÁRIO ORGANIZATIVO
08/02 -  Convocação pública de audiência com deputados nos municípios onde moram;
08/02 e 09/02 - Organização dos comandos de greve;
09/02 - INÍCIO DA GREVE e:
:: Concentração e audiência pública em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), às 09h;
:: Recepção à comunidade escolar em frente às escolas, para informes sobre a GREVE;
:: Lobby junto aos(às) deputados(as);
:: Acompanhamento da sessão plenária, na Alep, às 14h.
10/02 - Manifestação conjunta com os(as) servidores(as) - FES - em Curitiba (organizar as caravanas);
:: Preparação de painel com o governador e deputados(as) estaduais aliados X traidores/inimigos da educação pública e dos(as) servidores(as) públicos(as);
:: Recepção ao governador e a vice-governadora e deputados(as);
:: Ato de repúdio ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) frente ao seu posicionamento em relação ao auxílio transporte dos(as) servidores(as) da Educação;
:: Aprovação dos comandos de greve e encaminhamentos aprovados pelo Conselho Estadual.


Fonte: APP-Sindicato, disponível em: http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=10998