Por Vivian Felix Zuchinalli
As turmas do
4°Ano do Ciclo de 6 a 9 Anos do Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak,
em Rio Bonito do Iguaçu, através das aulas de Educação Física, com a orientação
da profª Vívian, realizaram neste mês de março, o projeto de “Resgate de
Brinquedos e Brincadeiras Antigos”.
Foram elaborados desenhos
comparativos aos brinquedos e brincadeiras de antigamente e os de hoje além da
confecção dos brinquedos antigos. Também foram realizadas aulas práticas para
relembrar essas brincadeiras, tais como: cobra cega, pique bandeira, pega pega,
esconde esconde, entre outras.
O Objetivo
principal do projeto é despertar nos educandos o senso crítico para o antigo e
o atual. Desenvolver a necessidade de entender que na brincadeira, ela
envolve-se, assume papéis, experimenta possibilidades, formula e testa
hipóteses, tira conclusões, expressa seus pensamentos, elabora sua visão de
mundo. É fundamental garantir aos educandos na escola e na família não apenas
momentos e materiais que possibilitem o exercício do brincar, mas também
estímulos que a auxiliem a desenvolver suas potencialidades de maneira lúdica e
prazerosa.
“As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo,
exploratório e
inventivo
do faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar
tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada
brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto,
(re)vivido,
(re)aprendido” (Pereira, 2000).
Observamos que na nossa sociedade
tecnológica e consumista, muitas brincadeiras tradicionais foram sendo
abandonadas e substituídas por brinquedos eletrônicos, alguns dos quais fazem
tudo sozinhos, exigindo o mínimo de participação da criança, geralmente para
apertar alguns botões. Esses brinquedos, que não representam um desafio a quem
os manipula, são logo postos de lado e prontamente substituídos por outros que
a mídia se empenha em vender.
Acredito que não apenas a cultura
implícita nos brinquedos e brincadeiras tradicionais, para não se perderem,
terão que ser resgatados pela escola e pela família, como a capacidade
imaginativa e criadora dos nossos educandos, cujos únicos brinquedos são os
industrializados pode ficar aquém de suas reais potencialidades.
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