sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Começou ontem em Candói o Encontro Estadual da Articulação Paranaense Por uma Educação do Campo


Começa o Encontro Estadual da Articulação Paranaense Por uma Educação do Campo em Candói com muito entusiasmo nesta última quinta-feira (22) e diversos participantes de todo estado estão presentes, representantes de entidades e movimentos sociais do campo, universidades estaduais e federais e representantes do poder público. Às 14hs houve o ato solene de abertura com a presença do prefeito de Candói Gelson Costa, com saudação e acolhida do evento, além da participação das Organizações e Movimentos Sociais do Campo. O evento acontece de 22 a 24 de agosto fazendo parte das festividades do 23º aniversário de Candói.

São 22 organizações participando do evento, entre elas a Arcarfar Sul – Associação Regional das Casas Familiares do Sul do Brasil, Assesoar – Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural, CPT – Comissão Pastoral da Terra, Fetaep – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do estado do Paraná, Fetraf Sul – Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Sul do Brasil, MAB – Movimentos Atingidos por Barragens, MMC – Movimento das Mulheres Camponesas, MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores, MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Rede Puxirão dos Povos e Comunidades Tradicionais, Representante dos povos indígenas, Organização Quilombola, Ilhéus do rio Paraná, APP Sindicato.

De acordo com a professora da UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul – Solange Todero Von Onçay a articulação paranaense por uma educação do campo existe há 13 anos e um dos objetivos no encontro sediado em Candói é congregar esforços no sentido de construir coletivamente estratégias com vistas a existência e qualificação de políticas públicas voltadas para a educação do campo. “Houveram avanços significativos nas articulações,  no estado e no país, sobretudo no reconhecimento da existência dos sujeitos do campo em relação a sua cultura e identidade e suas demandas educacionais, no entanto é necessário avançar buscando garantir a materialidade necessária para a oferta e permanência dos sujeitos do campo nas escolas e universidades”, ressalta a professora da UFFS.

Para o prefeito de Candói Gelson Costa é muito mais caro para o poder público investir em políticas públicas urbanas do que no campo, a educação do campo é de fundamental importância para garantir a permanência do jovem no campo, com qualidade de vida, o qual destaca: “Não somente a educação que temos de investir, a educação é uma das discussões, para nós é um orgulho sediar este evento em Candói, sabendo que o primeiro ocorreu há 13 anos em Porto Barreiro, vai ficar para a história da educação do campo no estado do Paraná e também para o Brasil”, destacou Gelson Costa.


Segundo um dos representantes da articulação paranaense por uma educação do campo Alex Verdério, esse encontro é fruto da luta pela educação do campo no Paraná e se acumula desde a carta de Porto Barreiro escrita em 2000. “Iremos trocar experiências, fazer nossas reivindicações e também dialogar com o poder público, nós teremos um espaço neste encontro com os governos federal e estadual para discutirmos a pauta”, salienta Alex. Ainda no sábado na parte da tarde será produzida a carta de Candói que estará segundo os articuladores sendo encaminhada a diversos órgãos governamentais, a principio será encaminhada primeiramente ao governo do estado do Paraná via secretaria de estado da educação. 

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