quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O JORNAL ESCOLAR 'FRUTOS DA LUTA": UMA MARCA DOS ESTUDANTES

Os meios de comunicação no Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak
 
A inserção de uma proposta de comunicação que dialogue com as diferentes linguagens, vem sendo assumida pelo colégio, desde 2009. O processo de discussão sobre o desenvolvimento dos meios de comunicação surge da necessidade dos alunos terem um espaço para expressar suas ideias, seus aprendizados, suas culturas, relacionado tanto aos processos de formação da própria escola, quanto aos processos de formação do MST.
Cabe aqui apresentar os meios de comunicação elaborados na escola como o jornal escolar “Frutos da Luta”, o Fanzine “Mini-Revista” e a “Rádio Escola”. Esses três instrumentos de comunicação foram criados pela auto-organização dos alunos e, incentivados por professores, com a intenção de existir uma forma de comunicação entre eles e a escola. Surge então da demanda concreta do ato comunicativo, que mobilizou toda a escola para ajudar a pensar como seria a proposta e como seriam mantidos esses veículos citados.
O boletim escolar “Frutos da Luta” agrega diversos gêneros textuais e entre eles estão presentes nas edições: reportagens, notícias, editoriais, charges, poemas, desenhos e fotos. A 1ª edição do jornal escolar foi editada em julho de 2012. Essa edição foi o lançamento do que seria o surgimento do Coletivo de Comunicação na escola. As reportagens foram sobre a ocupação feita pelos estudantes no Núcleo de Educação em Laranjeiras do Sul, a comida enlatada, a proposta pedagógica da escola e sobre a realização das Conferências da Juventude que os alunos participaram.

Na 2ª edição, o jornal apresenta algumas mudanças em seu design e conteúdo, onde se denota um domínio maior da escrita por parte dos estudantes. Os assuntos abordados nesta edição do jornal são voltados para a descrição das atividades desenvolvidas na escola, desde seus projetos didático pedagógicos e para didáticos, até o envolvimento dos estudantes em outros espaços de formação.

 


A 3ª edição do jornal se apresenta como uma cara mais nova de se pensar e fazer a comunicação na escola, as reportagens, relatos, piadas e poemas demonstram as perspectivas que a juventude sente para com as possibilidades e desafios enfrentados pela escola. Nessa edição, as reportagens apresentam a organização da escola pelos complexos temáticos, sobre as péssimas condições das estradas em que os ônibus escolares fazem as linhas, a construção de uma cisterna para abastecimento de água, resgate da memória das festas realizadas pela escola e sobre a identidade dos jovens que morram em uma área de reforma agrária.

Além, de ser uma ferramenta de comunicação eficiente, o boletim consegue desenvolver o aprimoramento da escrita e da leitura, auxiliando os professores da disciplina de português e estimulando a cultura da leitura, ao passo que se torna prazerosa por ser fruto do próprio trabalho dos estudantes.

 


 


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