terça-feira, 18 de março de 2014

A IMPORTÂNCIA DO RESGATE DE BRINQUEDOS ANTIGOS E SUAS COMPARAÇÕES AOS DIAS DE HOJE

Por Vivian Felix Zuchinalli

      As turmas do 4°Ano do Ciclo de 6 a 9 Anos do Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak, em Rio Bonito do Iguaçu, através das aulas de Educação Física, com a orientação da profª Vívian, realizaram neste mês de março, o projeto de “Resgate de Brinquedos e Brincadeiras Antigos”.
Foram elaborados desenhos comparativos aos brinquedos e brincadeiras de antigamente e os de hoje além da confecção dos brinquedos antigos. Também foram realizadas aulas práticas para relembrar essas brincadeiras, tais como: cobra cega, pique bandeira, pega pega, esconde esconde, entre outras.
      O Objetivo principal do projeto é despertar nos educandos o senso crítico para o antigo e o atual. Desenvolver a necessidade de entender que na brincadeira, ela envolve-se, assume papéis, experimenta possibilidades, formula e testa hipóteses, tira conclusões, expressa seus pensamentos, elabora sua visão de mundo. É fundamental garantir aos educandos na escola e na família não apenas momentos e materiais que possibilitem o exercício do brincar, mas também estímulos que a auxiliem a desenvolver suas potencialidades de maneira lúdica e prazerosa.

“As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo, exploratório e                    
inventivo do faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar                               
tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada                                
brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto, (re)vivido,       
(re)aprendido” (Pereira, 2000).

      Observamos que na nossa sociedade tecnológica e consumista, muitas brincadeiras tradicionais foram sendo abandonadas e substituídas por brinquedos eletrônicos, alguns dos quais fazem tudo sozinhos, exigindo o mínimo de participação da criança, geralmente para apertar alguns botões. Esses brinquedos, que não representam um desafio a quem os manipula, são logo postos de lado e prontamente substituídos por outros que a mídia se empenha em vender.
      Acredito que não apenas a cultura implícita nos brinquedos e brincadeiras tradicionais, para não se perderem, terão que ser resgatados pela escola e pela família, como a capacidade imaginativa e criadora dos nossos educandos, cujos únicos brinquedos são os industrializados pode ficar aquém de suas reais potencialidades.


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