GRUPO DE DANÇA
REFLEXOS DA LUTA
DANÇANDO HISTÓRIAS.
O
grupo de dança do Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak, nasceu de uma
das práticas realizadas pelo projeto de iniciação á docência (PIBID), do curso
de Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC), no ano de 2012.
Iniciou com a dança Circular, trazendo nos
passos reflexos da cultura camponesa e em seguida o hip hop com a história da
conquista da terra. Atualmente é realizado na quinta – feira, cada 15 dias, pela parte da manhã.
O nome Reflexos da Luta foi
escolhido por estar presente nos movimentos das nossas danças reflexos da nossa
história enquanto sujeitos do campo, na luta pela terra e educação;
Buscamos por meio da dança expressar também
nossos anseios e conquistas;
No
símbolo esta presente elementos que identificam o grupo enquanto sujeitos da
luta que nos reflexos do movimento são autores da história.
O punho colorido expressa a luta dos
povos do campo pelo que é de direito;
As bandeiras do MST e do CEISS,
vinculadas ao lápis, a enxada e ao sol do socialismo, refletem o histórico da
escola fruto da reforma agrária e da luta dos trabalhadores por educação do/no
campo.
Nas asas procuramos representar
nossos anseios e expectativas quanto a
nossa liberdade de expressão e opção de escolhas.
Nos movimentos da dança, na cor
vermelha apontamos para nosso nome,
destacando nossa identidade Sem Terra.
OBJETIVOS:
- Trabalhar o aspecto social da dança, ou seja, a
dança como atividade de reflexão social.
- Vivenciar a dança;
- Criar novas coreografias de acordo com a cultura, anseios e conquistas.
- Romper com os passos prontos e
alienantes, repassado pela mídia;
- Ensinar a dança sobre um perspectiva contemporânea.
- Selecionar músicas com letras significativas ou instrumental.
- Apresentar diferentes tipos de ritmos.
- Aprimorar a expressão corporal.
- Buscar novas formas de se apropriarem de sus corpos, conectando-se com
as sensações internas e com a vida.
- Troca de experiências, valorizando o conhecimento trazido pelos
educandos.
Conhecer as diferentes danças culturais, paraense e brasileiras;
PORÇÃO DA REALIDADE
-
Cultura camponesa;
-
Conquista da terra;
-
Agroecologia #
agronegócio.
REFERENCIAL
TEÓRICO
Além
de conhecer os mais variados ritmos de dança, e aprender passos já existentes
que reforçam os valores e a cultura brasileira, o aluno que pensa ao dançar,
formando novas coreografias conectadas com a vida, rompe com os passos
prontos e alienantes, repassado pela
mídia. Neste sentido a autora MARQUES (2007,p.51) diz que:
Ao
experimentar tais possibilidades, o aluno poderá também apreender sobre a
flexibilidade e o respeito na tomada de decisões, e como interagir
criativamente no mundo sem que tenha que impor de maneira autoritária, injusta
e desrespeitosa suas ideias.
Ajudando na construção da coreografia da dança o aluno,
aprende a olhar com criticidade os temas que permeiam a realidade, aprende a
sugerir e compreender a opinião dos colegas e viver em sociedade com autonomia.
É necessário que a dança na
escola tenha o compromisso social de problematizar, criticar e transformar as
relações entre dança e sociedade. MARQUES ainda afirma que: “Cresce cada vez mais a necessidade de fazer
com que a dança, enquanto arte, possa também estabelecer intersecções críticas
e transformadoras com o mundo” (MARQUES,2007,P.163).
Desta
forma buscamos por meio da dança problematizar questões sociais, resgatando
valores que não podem ser esquecido na história, coma a nossa identidade Sem
Terra, podendo assim encontrar possíveis soluções;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARQUES, Isabel A.
Dançando na Escola. 4 ed. São Paulo,
Cortez, 2007.
Ensaio de Hip Hop
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