terça-feira, 25 de junho de 2013

Dançando na Escola



GRUPO DE DANÇA
REFLEXOS DA LUTA

            DANÇANDO HISTÓRIAS.
            O grupo de dança do Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak, nasceu de uma das práticas realizadas pelo projeto de iniciação á docência (PIBID), do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC), no ano de 2012.
             Iniciou com a dança Circular, trazendo nos passos reflexos da cultura camponesa e em seguida o hip hop com a história da conquista da terra. Atualmente é realizado na quinta – feira,  cada 15 dias, pela parte da manhã.
O nome Reflexos da Luta foi escolhido por estar presente nos movimentos das nossas danças reflexos da nossa história enquanto sujeitos do campo, na luta pela terra e educação;
 Buscamos por meio da dança expressar também nossos anseios e conquistas;
No símbolo esta presente elementos que identificam o grupo enquanto sujeitos da luta que nos reflexos do movimento são autores da história.
            O punho colorido expressa a luta dos povos do campo pelo que é de direito;
            As bandeiras do MST e do CEISS, vinculadas ao lápis, a enxada e ao sol do socialismo, refletem o histórico da escola fruto da reforma agrária e da luta dos trabalhadores por educação do/no campo.
            Nas asas procuramos representar nossos anseios e expectativas quanto a  nossa liberdade de expressão e opção de escolhas.
            Nos movimentos da dança, na cor vermelha  apontamos para nosso nome, destacando nossa identidade Sem Terra.
OBJETIVOS:
- Trabalhar o aspecto social da dança, ou seja, a dança como atividade de reflexão social.
- Vivenciar a dança;
- Criar novas coreografias de acordo com a cultura, anseios e conquistas.
- Romper com os passos prontos  e alienantes, repassado pela mídia;
- Ensinar a dança sobre um perspectiva contemporânea.
- Selecionar músicas com letras significativas ou instrumental.
- Apresentar diferentes tipos de ritmos.
- Aprimorar a expressão corporal.
- Buscar novas formas de se apropriarem de sus corpos, conectando-se com as sensações internas e com a vida.
- Troca de experiências, valorizando o conhecimento trazido pelos educandos.
Conhecer as diferentes danças culturais, paraense e brasileiras;
PORÇÃO DA REALIDADE
-                      Cultura camponesa;
-                      Conquista da terra;
-                      Agroecologia # agronegócio.
REFERENCIAL TEÓRICO
Além de conhecer os mais variados ritmos de dança, e aprender passos já existentes que reforçam os valores e a cultura brasileira, o aluno que pensa ao dançar, formando novas coreografias conectadas com a vida, rompe com os passos prontos  e alienantes, repassado pela mídia. Neste sentido a autora MARQUES (2007,p.51) diz que:
Ao experimentar tais possibilidades, o aluno poderá também apreender sobre a flexibilidade e o respeito na tomada de decisões, e como interagir criativamente no mundo sem que tenha que impor de maneira autoritária, injusta e desrespeitosa suas ideias.
            Ajudando na construção da coreografia da dança o aluno, aprende a olhar com criticidade os temas que permeiam a realidade, aprende a sugerir e compreender a opinião dos colegas e viver em sociedade com autonomia.
É necessário que a dança na escola tenha o compromisso social de problematizar, criticar e transformar as relações entre dança e sociedade. MARQUES ainda afirma que: “Cresce cada vez mais a necessidade de fazer com que a dança, enquanto arte, possa também estabelecer intersecções críticas e transformadoras com o mundo” (MARQUES,2007,P.163).
Desta forma buscamos por meio da dança problematizar questões sociais, resgatando valores que não podem ser esquecido na história, coma a nossa identidade Sem Terra, podendo assim encontrar possíveis soluções;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola. 4 ed. São Paulo, Cortez, 2007.

Ensaio de Hip Hop

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